terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL (LEI 9.784/99)




 Caros Amigos e amigas:  Vai aqui mais uma matéria excelente para os seus estudos. Estou  postando o texto completo da Lei do Processo Administrativo, acompanhada, depois, de 26 questões todas com a indicação dos dispositivos contendo a resposta, como sempre faço.  Na próxima semana acrescentarei alguns comentários sobre essa lei. Aguarde, e enquanto isso DESEJO A TODOS UM FELIZ NATAL, E BONS ESTUDOS.
OBS: Como estamos já em fase de preparação final para o concurso do INSS, e para que você não perca tempo, estou colocando já o gabarito das questões de hoje, e também o das questões da última postagem.


OBS: O texto da lei está grafado em fonte de cor amarela. Inseri no texto, em cores branca e azul, importantes comentários e informações sobre todos os artigos que considero especiais para a sua prova. Preste atenção nesses comentários. COM ESSE MATERIAL, SE VOCÊ ESTUDAR BEM, TALVEZ NÃO PRECISE NEM DE CURSINHO PARA DOMINAR ESSA LEI.  BOA SORTE!!

NA PRÓXIMA SEMANA ESTUDAREMOS A LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA!!!



CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
        Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

        § 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa .(Cuidado: Esta lei aplica-se aos Poderes Legislativo e Judiciário, apenas no exercício das funções administrativas, como funções atípicas. Entretanto, o objetivo da Lei é regular processo no âmbito do Poder Executivo)

        § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

        I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

        II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

        III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. (Comentários: cuidado com os conceitos de "orgão", "entidade" e "autoridade", principalmente os dois primeiros. As provas costumam cobrar esses conceitos trocando o significado de um pelo do outro. Para seu conhecimento, saiba que as únicas "entidades" estatais são: União, Estados, Distrito Federal, os Municípios, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações. Quanto ao resto (secretarias, Ministérios, a Câmara, o Senado, os Tribunais, tudo isso é órgão. (matéria de Direito Administrativo)

        Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. (Comentários: a expressão "dentre outros" indica que esses não são os únicos princípios regentes do processo administrativo. Cuidado com a pegadinha!!)

        Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
        I - atuação conforme a lei e o Direito; (ATENÇÃO: não confunda "critérios" com "princípios"

        II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

        III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

        IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

        V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

        VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

        VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

        VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
        IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

        X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

        XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

        XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

        XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

        Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

        I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

        II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

        III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

        IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

        Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:

        I - expor os fatos conforme a verdade;

        II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;

        III - não agir de modo temerário;

        IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO

        Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

        Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

        I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;

        II - identificação do interessado ou de quem o represente;

        III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;

        IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;

        V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

        Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. (CUIDADO: essa recusa só será admitida quando devidamente motivada. Veja o art. 50 desta Lei, que fala sobre a necessidade de motivação dos atos administrativos. Esse é um princípio aplicável também ao Poder Judiciário (veja o art. 93, IX da Constituição)

        Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

        Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.

CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS

        Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

        I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

        II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser   adotada; (ATENÇÃO: Leia o texto com cuidado e entenda que os conceitos de "interessado" e o de "autor" são diferentes. O autor sempre está no processo desde o início; já o interessado pode ingressar depois)

        III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

        IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. (ATENÇÃO: Cuidado com a relação correta entre os legitimados para os processos envolvendo direitos e interesses coletivos,  e os legitimados para aaqueles que envolvem direitos "difusos". Provalvemente isso será cobrado.) Veja: abaixo
-Direitos coletivos =  Interessados: organizações e associações representativas;
-Direitos difusos   =   Interessados:  Pessoas ou associações legalmente constituídas.

-Pegadinha contra a qual você já está "vacinado" (a): Pessoa individual não tem legitimidade para ajuizar processos envolvendo direitos coletivos.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

        Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. (o ato concedendo a competência tem que ser específico para aquele processo. Esse é o sentido da palavra próprio)

CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA

        Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. (Estude ben os conceitos de "delegação" e de "avocação". São matérias de Direito Administrativo. Esses conceitos fazem parte do estudo do tema "poder hierárquico", e, dentro desse tema, pçertencem ao estudo do instituto da "desconcentração". (Cuidado, novamente, não vá  confundir com a "delegação").

        Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (sempre que você encontrar essa locução conjuntiva "ainda que", tenha cuidado com ela Esse artigo está dizendo que parte da competência de um órgão pode, em certos casos, ser delegtada a outro que não lhe seja hierarquicamente subordinado.)

        Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

        Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: (aqui estão diversas exceçõe ao poder de delegar)

        I - a edição de atos de caráter normativo; (é indelegável)

        II - a decisão de recursos administrativos; (é indelegável)

        III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. (é indelegável)

        Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

SAIBA QUE: PUBLICIDADE É CONDIÇÃO DE EFICÁCIA (E NÃO ELEMENTO) DO ATO ADMINISTRATRATIVO

        § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

        § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

        § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

        Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

        Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.

        Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. (ARTIGO IMPORTANTE PARA A PROVA. NÃO ESQUEÇA!!!)
CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO

        Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: (COMENTÁRIO: saiba que trtansgrerdir uma regra de impedimento é muito mais grave do a transgressão de uma regra de suspeição. A atuação de um membro da comissão julgaadora impedido de atuar no processo, provoca a sua anulação.) Veja que os casos de impedimento estão dstabelecidos na lei, nos incisos abaixo e definidos por critérios obeJtivos. Já a suspeição dar-se-á por motivos de foro íntimo e tem carater subjtivo. Por isso, pode ser discutida. Para comprovar isso, basta você ler o art. 21 abaixo.
        I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

        II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

        III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

        Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

        Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

        Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

        Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo. (a alegação de impedimento não dá dieito a recurso)

CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

        Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

        § 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

        § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.

        § 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.

        § 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.

        Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

        Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.

        Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

        Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

        Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

        Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

        § 1o A intimação deverá conter:

        I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;

        II - finalidade da intimação;

        III - data, hora e local em que deve comparecer;

        IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;

        V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;

        VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

        § 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.

        § 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

        § 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

        § 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

        Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. (CUIDADO: Esse dispositivo frequentemente é cobrado em concursos.)

        Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.

        Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. (esses atos, além de serem objeto de intimação, também estão sujeitos a publicação, quando resultem nos ônus descritos acima. Veja o art. 50)

CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO

        Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. (Esse artigo é importante: Lembre-se que o processo administrativo pode ser iniciado de ofício, pode ter seu prosseguimento, determinado também por iniciativa da Administração, quando o interessado o abandoma, pode ser revisto de ofício a qualquer tempo (nos casos previstos em lei), enfim ele é regido pelo princípio da informalidade, já visto acima, o que não acontece com o processo Judicial. Agora uma perguntinha básica para testar seus conhecimentos: VOCÊ SABE O PORQUÊ DISSO? Respondo: É porque no processo administrativo, a Administração, que é parte direta e interessada, é também quem julga o processo. Vê-se, pois, que o administrado, em tese, está em posição de desvantagem. Por isso, o processo tem de obedercer a regras mais flexíveis que as do proceseso judicial, onde o juiz atua como autoridade imparcial resolvendo o litigio entrte partes estranhas. O Administrado deve dispor de maiores facilidades para sua defesa, exatamente para contrabalançar essa desvantagem de estar "litigando contra o próprio juiz da causa". Veja que os princípios e os critérios regentes do processo administrativo, constantes no art. 2º destinam-se, todos eles, a colocar um freio no arbítrio da Adminiatração, exatamente por ela exercer, no processo, esse duplo papel de juiz e parte.

        § 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do processo.
        § 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes.

        Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

        Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.

        § 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas.

        § 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais.

        Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.

        Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente reconhecidas.

        Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

        Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.

        Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.

        Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.
        Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.

        § 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.

        § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

        Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.
       
        Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.

        Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.

        Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

        Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

        § 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

        § 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. (ARTIGO MUITO COBRADO EM PROVA)

        Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.

        Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

        Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

        Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

        Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.

CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR

        Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

        Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

        Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

        I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

        II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

        III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

        IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

        V - decidam recursos administrativos;

        VI - decorram de reexame de ofício;

        VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

        VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

        § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

        § 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

        § 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.
CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO

        Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. (veja o que diz o § 2º);.

        § 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.

        § 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. (impulsão de oficio)

        Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
        Art. 53. A Administração deve  anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. (IMPORTANTE: Quando um ato praticado pela Administração for ilegal, diz-se que ele deve ser ANULADO, nunca revogado;  O termo revogação fica reservado para os casos de desfazimento de um ato administrativo por motivos de oportunidade e conveniência da Adminsitração. NÃO ESQUEÇA!!

        Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

        § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

        § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato.

        Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

        Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

        § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

        § 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

        § 3o  Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. 

        Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

        Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

        I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

        II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

        III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

        IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

        Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
        § 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.

        § 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita. (isso significa que o recurso administrativo deverá ser decidido em no máximo 60 (sessenta dias). Se a prova quiser cobrar isso, é provável que ela coloque assim, para ver se você esqueceu do prazo de prorrogação.

        Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

        Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

        Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

        Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

        Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

        I - fora do prazo;

        II - perante órgão incompetente; (dos quatro casos citados nesse artigo, este é o único no qual o dieito de recorrer do administrado não fica prejudicado. Veja o § 1º abaixo.)

        III - por quem não seja legitimado;

        IV - após exaurida a esfera administrativa.

        § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso. ("devolver" o prazo, significa começar novo prazo)

        § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. (nesse caso, o ato ilegal será ANULADO e não revogado. Preste atenção. Você vai estudar isso em Direito Administrativo!!). JÁ AFIRMEI ACIMA: NÃO SE REVOGA (E SIM, ANULA-SE) ATO ILEGAL.

        Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

        Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

        Art. 64-A.  Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.

        Art. 64-B.  Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. (
        Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

        Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS

        Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

        § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

        § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

        § 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

        Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.
CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES

        Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

        Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.
    
    Art. 69-A.  Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: 
     
        I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

        II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; 

        III – Vetado

        IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. 
        § 1o  A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. 

        § 2o  Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária.

        § 3o  
        § 4o  

        Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
        Brasília 29 de janeiro de 1999; 178o da Independência e 111o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

                   QUESTÕES SOBRRE A LEI 9.784/99
 
01. Q203302   PONTUA/2011 – TRE/SC – (Analista Judiciário - Área Judiciária - Prova branca).
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: (veja todo o art. 2º  parágrafo único)
I. Atuação conforme a lei e o Direito, objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
II. Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé, divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.
III. Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão.
IV. Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
Está(ão) CORRETO(S):
a) Apenas o item I.
b) Apenas o item III.
c) Apenas os itens I, II e III.
d) Todos os itens.

02. Q203303   Prova: PONTUA/2011 – TRE/SC – (Analista Judiciário - Área Judiciária - Prova branca). O Administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (veja o art. 3º)
I. Ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações.
II. Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.
III. Fazer-se assistir, por advogado sempre, uma vez que obrigatória a representação.
IV. Formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente.
Está(ão) INCORRETO(S):
a) Apenas o item I.
b) Apenas o item II.
c) Apenas o item III.
d) Apenas os itens II e IV.

03. Parte superior do formulárioQ203304 PONTUA/2011 - TRE/SC – (Analista Judiciário - Área Judiciária - Prova branca). Marque V (Verdadeiro) e F (Falso), em relação ao processo administrativo:
( ) O processo administrativo inicia-se, exclusivamente, a pedido de interessado.(art. 5º)
( ) O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; identificação do interessado ou de quem o represente; domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; data e assinatura do requerente ou de seu representante. (veja o art. 6º) V
( ) São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio (art. 10)
( ) Não são legitimados como interessados no processo administrativo: as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos (art. 9º, III)
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
a)        V – V – F – F.
b)        F – F – F – V.
c)        V – V – V – F.
d)       F – V – V – F.

04. Q201607    Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário – Área Judiciária Disciplina:
Considere:
I. Cobrança de despesas processuais. (art. 2º XI) 
II. Divulgação oficial dos atos administrativos. (art. 2º, V)
III. Fazer-se assistir obrigatoriamente por advogado. (art. 3º, IV)
No processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal (Lei nº 9.784/1999), vigora como regra, o que consta APENAS em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

05. Q111484 FCC/2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) – (Técnico Judiciário - Área Administrativa) Nos processos administrativos, na forma preconizada pela Lei n° 9.784/1999, serão observados, entre outros, os critérios de (ver art. 2º p.u.)
a)        atendimento a fins de interesse geral, com possibilidade de renúncia parcial de poderes ou competências, ainda que sem autorização legal.
b)        interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
c)        objetividade no atendimento do interesse público, sendo possível a promoção pessoal de agentes ou autoridades.
d)       adequação entre meios e fins, com possibilidade de imposição de obrigações em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
e)        proibição de cobrança, em qualquer hipótese, de despesas processuais

06. Q201854   TJ-DFT/2011 – (Juiz) No contexto da Lei nº 9.784/99, é correto afirmar:
a)        A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvos os casos de delegação e avocação legalmente admitidos, dentre os quais a edição de atos de caráter normativo; (arts.11 e 13, I)
b)        É direito do administrado, perante a Administração, sem prejuízo de outros, fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei; (art. 3º, IV)
c)        Quanto a direitos e interesses difusos, têm legitimidade para interpor recursos administrativos as organizações e associações representativas; (art. 9º, III e IV)
d)       Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso para imediata revogação do ato. (art. 64-B)

07. Q201692    Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados
Nos termos da Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar:
a) Considera-se entidade a unidade de atuação desprovida de personalidade jurídica. (art. 1º § 2º, II)
b) É dever dos administrados formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente. (art. 3º, III)
c) Os preceitos desta lei se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, somente no desempenho de função administrativa. (art. 1º § 1º)
d) Um dos critérios assegurados é a possibilidade de aplicação retroativa de nova interpretação. (art. 2º, XIII)
e) Os preceitos da lei constituem normas básicas sobre o processo administrativo, destinadas apenas à Administração Federal direta. (art. 1º § 1º)

08. Q202022   FCC/2011 – TRT/20ª REGIÃO (SE) – (Técnico Judiciário - Área Administrativa) Segundo a Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é direito dos administrados:
a) não agir de modo temerário. (art. 4º, III)
b) prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. (art. 4º I)
c) expor os fatos conforme a verdade. (art. 4º, I)
d) proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé. (art. 4º, II)
e) fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. (art. 3º, IV)

09. FCC/2006 TJ/CE (Técnico Judiciário área administrativa) Com relação à Lei 9.784, que regula o processo administrativo no âmbito federal, marque a resposta correta:
a)        Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve comunicar o fato à autoridade competente, antes de atuar no processo, para que a suspeição seja julgada. (art. 19)
b)        A argüição de suspeição restringe-se aos casos em que houver amizade íntima ou inimizade notória com a parte contrária ou algum dos interessados no resultado do processo (art.20)
c)        Tendo em vista o princípio da moralidade administrativa, a alegação de suspeição, quando indeferida terá caráter de decisão irrecorrível. (art.21)
d)       A não ser que a lei assim o determine, os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada. (art.22)
e)        As decisões adotadas em virtude de delegação são proferidas pela autoridade delegada, porém sob a responsabilidade da autoridade delegante que continua sendo a titular do poder decisório. (art. 14 § 3º)

10. FCC/07 – (Delegado de polícia Civil/MS) A respeito da instrução no processo administrativo, marque a alternativa INCORRETA
a)   O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. (art. 38)                                                                                                                  
b)        Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei. (art. 36)
c)        Os elementos probatórios, ainda que de origem ilícita, e por isso não tenham sido considerados na decisão, deverão ter a sua ilicitude mencionada no  mencionados no relatório. (art. 38 § 1º)
d)   Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização. (art. 25)                                                                  
e)        Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. (art. 31)
11.  Q101427    CESPE - 2008 - TJ-RJ – (Analista Judiciário) Acerca do processo administrativo, assinale a opção correta.
a)        A CF expressamente preceitua que a todos, no âmbito administrativo e judicial, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (art. 5º, LXXVIII)
b)         Considere a seguinte situação hipotética: . Bruno, servidor público, teve a sua conversa telefônica gravada por Solange, gerente de uma empresa prestadora de serviços, na qual Bruno solicitava R$ 15.000,00 de propina para autorizar a prorrogação do contrato dessa prestadora. Nessa situação, a referida conversa telefônica, uma vez que não foi autorizada judicialmente, não pode ser admitida em processo administrativo disciplinar instaurado contra Bruno. (art. 38, § 2º)
c)        Considere a seguinte situação hipotética.: Iara, servidora pública, passou a receber determinada quantia em seu contracheque. Em consulta formulada ao respectivo setor, foi-lhe informado que aquela quantia era de fato devida, já que fundada em uma nova interpretação da lei conferida pela administração. No entanto, dois anos depois, houve mudança na interpretação daquele dispositivo legal. Nessa situação, a administração poderá, de imediato, de acordo com a prevalência do interesse público sobre o privado, cassar o pagamento da mencionada quantia, independentemente de manifestação de Iara. (art. 2º caput,e  Inc. XIII)
d)       Considere a seguinte situação hipotética.: Breno foi punido com a pena administrativa de demissão do serviço público. No entanto, nos autos da ação penal movida pelo Ministério Público, a justiça absolveu Breno, sob o fundamento de que não havia provas nos autos de sua participação no mesmo evento que gerou a sua demissão.  Nessa situação, Breno deverá ser reintegrado no cargo. (veja o art. 126 da Lei 8.1123/99

12. FCC/2006 RT/AL (Analista Judiciário área administrativa) A respeito do processo administrativo no âmbito federal, julgue os itens a seguir, marcando depois a resposta correta:
I – Os princípios que regem o processo administrativo no âmbito federal estão todos explicitados na Lei 9.784/99, que rege o assunto. (art. 2º, caput)
II – Dentre os princípios que regem o processo administrativo, conforme prescrito no art. 2º da Lei 9.784/99 está o da presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos. (art. 2º).  
III – A Lei 9.784 estabelece um sistema completo de normas sobre o processo administrativo submetido ao poder decisório do Estado, entendendo-se como tal as demandas não submetidas à apreciação do Poder Judiciário.  
IV – As normas regentes do processo administrativo alcançam também, de forma geral, os Poderes Legislativo e Judiciário, desde que no exercício de suas funções administrativas (funções atípicas). (art. 1º § 1º) 
Em relação às afirmativas acima, é correto dizer-se:
a)        É correta apenas a alternativa I
b)        apenas as alternativas I e II estão corretas
c)        apenas as alternativas I, III e IV estão corretas
d)       Estão corretas apenas as alternativas II e IV
e)        Todas as alternativas estão incorretas

13. Q197743   CEPERJ/2009 – PC/RJ – (Delegado de Polícia) Recurso hierárquico impróprio é aquele que:
a)        é interposto contra decisão de dirigente de entidade da Administração Indireta para autoridade à qual está vinculada na Administração Direta.
b)        a avocação do processo administrativo é feita pela chefia do órgão administrativo.
c)        o pedido de revisão das decisões proferidas em processos disciplinares é encaminhado para a própria autoridade sancionadora
d)       é uma espécie de recurso dirigido à autoridade superior de outro ente federativo.
e)        tem o pedido de reconsideração apresentado a qualquer autoridade de uma estrutura administrativa
OBS Deixei esta questão porque este será também um tema a ser estudado por você para o seu concurso (recursos hierárquicos dentro do processo administrativo).

14. Q93756 FCC/2010 - ANEEL – (Técnico Administrativo - ampliada)  Com relação ao processo administrativo, e com base na Lei n.º 9.784/1999, marque a alternativa INCORRETA
a)        No caso de um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não deve ter seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42 § 2º)
b)        A referida lei preconiza a segurança jurídica como um dos princípios basilares a que a administração pública está submetida.   (art. 2º caput e inc.XIII final)
c)        Diante da relevância de uma questão controversa, antes da tomada de decisão, a autoridade responsável pode realizar audiência pública para debates sobre a matéria do processo. (art. 32)
d)       Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.(art. 22)
e)        § 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. (art. 22 § 2º)

15. Q171778   CESPE/2009 – (OAB - Exame de Ordem Unificado):   Assinale a opção correta no que se refere à Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal.
a)        Considera-se entidade administrativa a unidade de atuação integrante da estrutura da administração direta. (art. 2º, II)
b)        São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. (art. 10)
c)        O desatendimento da intimação para ciência de decisão importa o reconhecimento da verdade dos fatos pelo administrado. (art. 27)
d)       Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. (art. 12)

16. Q123627  FCC/2009 – TCE/GO – (Analista de Controle Externo - Tecnologia da Informação). Considere:
I. O processo administrativo somente poderá ter início mediante pedido do interessado. (art. 5º)
II. Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos. (art. 13, II)
III. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo poderá ser iniciado perante a autoridade de qualquer grau hierárquico para decidir: (art. 17)
Considerando a regulamentação do processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás, está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) II.
d) II e III.

17. FCC/2010 – TRT/21ª Região/RN – (Analista Judiciário - Contabilidade - ampliada) Tendo em vista a Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo federal, Marque a alternativa correta
a)        São legitimadas como interessados, no processo administrativo, as pessoas físicas, mas, não, as pessoas jurídicas. Assim, a lei considera como interessados os que iniciem o processo como titulares de direitos ou interesses individuais, bem como aqueles que tenham direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada.  (art. 9º, caput e incisos)
b)        Os preceitos dessa lei são aplicáveis não apenas aos órgãos do Poder Executivo, mas também aos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.  (art. 1º, § 1º)
c)        Pode ser objeto de delegação a edição de atos normativos desde que não se refiram a matérias fora da competência ordinária do ente delegante (art. 13, III).
d)       O ato de delegação é irrevogável uma vez iniciado o processo decisório (art. 14 § 2º).
e)        Os atos de delegação e avocação produzirão efeitos imediatos, tão logo sejam assinados pela autoridade competente para sua edição. (art. 14 caput)

18. Q198497   FCC/2011 – MPE/CE – (Promotor de Justiça) No que tange aos processos administrativos, a Lei no 9.784/99
a)        não admite a recusa motivada do recebimento de documentos pela Administração.  (art. 6º p.u.)
b)        dispõe que, caso o requerente da instauração do processo venha dele desistir ou renunciar ao direito ou interesse nele veiculado, fica a Administração impedida de dar prosseguimento ao processo. (art. 51 § 2º)
c)        impede a delegação de poderes de um órgão a outro que não lhe seja subordinado hierarquicamente. (art. 12)
d)       considera suspeito, para fins de atuação em processo administrativo, o agente público que tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante nesse mesmo processo. (art.18, II)
e)        considera legítima a participação de agentes públicos nos processos administrativos, na qualidade de interessados. (art. 18 e doutrina)
Parte inferior do formulário

19. Q203302   Prova: PONTUA/2011 - TRE-SC – (Analista Judiciário - Área Judiciária - Prova branca).  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I. Atuação conforme a lei e o Direito, objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. (art. 2º, p.u.)
II. Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-Fé, divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. (art. 2º p.u)
III. Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão. (art. 2º p.u. VII)
IV. Adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. . (art. 2º p.u. VI)
Está(ão) CORRETO(S):
a) Apenas o item I.
b) Apenas o item III.
c) Apenas os itens I, II e III.
d) Todos os itens.

20. Q203304   PONTUA/2011 – TRE/SC – (Analista Judiciário - Área Judiciária - Prova branca). Marque V (Verdadeiro) e F (Falso), em relação ao processo administrativo:
a)        (    ) O processo administrativo inicia-se, exclusivamente, a pedido de interessado. (art. 5º) 
b)        (    ) O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; identificação do interessado ou de quem o represente; domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; data e assinatura do requerente ou de seu representante. (art. 6º)   
c)        (    ) São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. (art. 10)
d)       (    ) Não são legitimados como interessados no processo administrativo: as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos. (art. 9º, III)   
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
a) V – V – F – F.
b) F – F – F – V.
c) V – V – V – F.
d) F – V – V – F.

21. Q200284  FCC/2011 - TCE-MT – (Auditor Público Externo - Prova vespertina). Não se aplica ao processo administrativo o princípio (veja o art. 2º)
a) da razoável duração do processo.
b) do contraditório.
c) da ampla defesa.
d) da publicidade.
e) da inafastabilidade de jurisdição.

22. Q171339  CESPE/2009 - OAB – (Exame de Ordem Unificado). Com referência ao processo administrativo e a temas a ele relacionados, assinale a opção correta.
a)    Um agente administrativo que tenha competência para decidir determinado recurso administrativo pode delegar tal competência a subordinado seu. (art. 13, II)
b)   O servidor que atue como perito em um processo administrativo pode exercer outras funções no mesmo processo, exceto a de julgar.  (art. 18, II)
c)    As atividades que buscam a verificação e a comprovação de fatos e dados no processo administrativo podem ser impulsionadas de ofício pela administração, independentemente de requerimento do interessado. (art. 29)
d)   Caso a matéria discutida no processo administrativo se apresente bastante controversa e inquietante, a autoridade responsável poderá deixar de decidir e submeter o tema à apreciação do Poder Judiciário. (art. 48)

23. Q123627 (FCC/2009 – TCE/GO - Analista de Controle Externo – (Tecnologia da Informação) Considere:
I. O processo administrativo somente poderá ter início mediante pedido do interessado. (art. 5º)
II. Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos. (art. 12 p.u. II)
III. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo poderá ser iniciado perante a autoridade de qualquer grau hierárquico para decidir: (art. 17)
Considerando a regulamentação do processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás, está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
e) III.

24. Q106497   CESPE/2010 - INMETRO – (Analista - Ciências Contábeis). Com referência ao processo administrativo no âmbito da administração pública federal, assinale a opção correta.
a)        Segundo a Lei do Processo Administrativo Federal, a administração pública deve observar os princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, interesse público. (art. 2º)
b)        A interpretação da norma administrativa deve ser feita de forma que garanta o atendimento do fim público a que se dirige, podendo ser aplicada retroativamente a nova interpretação, desde que seja mais favorável ao agente. (art. 2º p.u.XIII)
c)        É considerado autoridade qualquer servidor ou agente público dotado de poder de decisão. (art. 1º § 2º III)
d)       O processo administrativo deve iniciar-se de ofício, considerados os pressupostos da celeridade e do rigorismo processual. (art. 5º)
e)        Não é permitida a avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. (art. 15)

25. Q177430 FCC/2010 – MPE/SE – (Analista – Direito). Acerca da Lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, é correto afirmar:
a)        A autoridade competente pode delegar, dentre outras atribuições, a decisão de recursos administrativos. (art. 13, II)
b)        Dentre os princípios nela previstos expressamente, não consta o da segurança jurídica. (art. 2º)
c)        Dentre os critérios a serem observados no processo administrativo, está a divulgação oficial dos atos administrativos, sem exceção. (art. 2º, p.u. V)
d)       É permitida a aplicação retroativa de nova interpretação de norma administrativa, assim como a de lei posterior mais benéfica. (art. 2º p.u. XIII)
e)        São legitimados como interessados no processo administrativo, dentre outros, aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que podem ser afetados pela decisão a ser adotada. (art. 9º, II)

26. FCC/2004 – PF – (Agente Escrivão) Sobre as regras do processo administrativo responda:
a)        Não podem ser objeto de delegação a edição dos atos e recursos  administrativos. (art.13, I e II)
b)        O ato de delegação requer obrigatoriamente, para efeito de registro, a sua publicação (art. 14)
c)        Os institutos da delegação e da avocação representam exceção à irrenunciabilidade da competência nos casos previstos em lei  (art. 11  e 12)
d)       Atos do processo administrativo não podem ser realizados aos domingos
e)        Os atos do processo administrativo devem obrigatoriamente ser realizados na sede do órgão promovente do processo. (art. 25)

GABARITO DAS QUESTÕES
01 – D
02 – C
03 – D
04 – B
05 – B
06 – B
07 – C
08 – E
09 – D
10 – C
11 – A
12 – E
13 – A
14 – A
15 – D
16 – C
17 – B
18 – E
19 - D
20 – D
21 – E
22 – C
23 – C
24  - C
25 – E
26 - D




 

































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